Escrito por: Gael Cardeal
Há dez anos, o investimento das
marcas em mídia digital não tinha a dimensão que tem hoje, pois na época era um
mercado que ainda estava nascendo. Não existiam muitas opções de formatos e
veículos, nem a quantidade de dados disponíveis que temos hoje em dia para
entender melhor sobre a jornada de compra dos consumidores.
Atualmente, as marcas estão
entendendo que cada consumidor possui uma jornada de compra diferente, e está
em um momento de compra diferente também. Com isso, elas estão sentindo a
necessidade de testar versões de campanhas diferentes e audiências cada vez
mais segmentadas, com o objetivo de fazer seu público-alvo se identificar com o
seus produtos e serviços, resultando numa conversão e, posteriormente, na
fidelização.
Com campanhas cada vez mais
complexas, a dificuldade para entender se todo o investimento está surtindo
efeito ou não cresce em paralelo, principalmente quando o assunto envolve lojas
físicas, visto que não é possível rastrear compras da mesma forma que em sites,
usando apenas um código.
Como saber se quem vê o
anúncio na internet vai na loja comprar? Como saber se quem entra no meu site
através das redes sociais e não compra, converte na minha loja física?
Esses são alguns dos muitos
questionamentos que rondam o mercado e, sabendo disso, os maiores veículos de
anúncios na internet, como o Google e o Facebook, em parceria com os maiores
investidores em anúncios digitais, estão ampliando a exatidão do acompanhamento
das conversões, mesmo que não sejam online. A partir disso, entram em cena
Offline Conversion e Store Visits.
Quando falamos em Offline
Conversions, falamos em cruzar os dados das vendas feitas nas lojas físicas com
as pessoas impactadas pelas campanhas digitais, entendendo o impacto delas.
Já o Store Visits é um termo que assusta muita
gente, pois ele utiliza dados do seu GPS (Se estiver ativo e autorizado) para
contabilizar uma visita à loja se você passar pela localização onde a mesma fica.
Essa função ainda não é 100% confiável porque ainda não diferencia andares e
nem locais específicos dentro de um shopping também, por exemplo.
A tendência é que essas duas
vertentes evoluam, se tornando cada vez mais assertivas. Por outro lado, a
preocupação com a privacidade e o uso de dados também. Será que o futuro que nos
aguarda é um em que vivamos numa bolha, vendo somente o que nos agrada, tendo
marcas com total acesso a nossos comportamentos, oferecendo seus produtos de
forma personalizada para cada um?
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